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De uma forma geral um dispositivo retrátil deve ser ligado a um ponto de ancoragem rígido de forma a que o acionamento do sistema de travagem seja feito o mais rapidamente possível. Esse acionamento apenas é possível pela rápida aceleração provocada por uma queda livre.

O amortecedor deve estar o mais próximo possível do utilizador e não do ponto de ancoragem de forma a ser o mais eficaz possível

A pessoa competente para a revisão periódica, é uma pessoa que temos conhecimentos das exigências em vigor relativas às recomendações e instruções do fabricante aplicáveis ao componente, subsistema ou sistema a verificar. É uma pessoa formada/treinada pelo fabricante ou cujos conhecimentos e competências foram verificados pelo fabricante do equipamento. É uma pessoa à qual o fabricante emitiu um certificado de formação na verificação dos seus equipamentos.

Um sistema integrado antiqueda deve prever sempre a existência de um elemento de amortecimento de choque integrado no sistema.

No entanto para alem do amortecedor, pode ser usada uma corda para contenção de movimentos, ou manutenção da posição de trabalho ou ainda para progressão.

Um dispositivo retrátil não é aconselhado para uso numa superfície pouco inclinada ou em cima de materiais instáveis (cereais, cimentos e areias, etc) porque uma pessoa em queda pode não atingir a velocidade mínima para ativar o dispositivo.

Os dispositivos retrateis já incorporam um sistema de travagem progressiva que limita a força de choque a 6 KN. Por isso não deve ser adicionado um amortecedor extra ao sistema caso não seja previsto pelo fabricante. No caso dos dispositivos retrateis para uso vertical e horizontal, o fabricante já inclui de origem de amortecedor especialmente adequado a essa utilização.

Numa inspeção periódica de um arnês anti-queda, são verificados visualmente os seguintes elementos:

1) Correias

2) Fivelas

3) Costuras

4) Anéis D laterais, ventral, dorsal peitoral (consoante os modelos e a sua existência)

5) Placa dorsal

6) Correia ou cinta peitoral secundária

7) Marcação

8) Presilhas de retenção

A não conformidade de pelo menos 1 dos itens indicados é suficiente para não aprovação.

O calçado de segurança que obedece à norma EN ISO 20345:2022 para além de possuir uma biqueira que suporte um impacto de 200J (20 kg de uma altura de cerca de 1m) e uma compressão de 15KN (aproximadamente 1500 kg), o calçado tem de passar no teste de deslizamento em azulejo com sabão (antiga marcação SRA). A biqueira por si só protege 14 ossos dos 27 que o pé contêm, ou seja 51% do total.

Para mais informação e conhecer os requisitos básicos e opcionais do calçado de segurança, veja aqui a norma.

A norma EN20345 define que o calçado de segurança deve possuir uma biqueira de segurança (metálica ou não) que proteja do impacto de um objeto com uma energia de 200 joules.

Aplicando a formula E=m x g x h sendo m=massa em Kg, g a gravidade=9,8 e h a altura em metros, significa que a biqueira deverá proteger no minimo, da queda de um objeto com uma massa de 10 Kg que cai de 2 metros de altura ou 20 Kg de uma altura de 1 metro ou outros valores com energia equivalente.

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De acordo com a diretiva 89/686/CEE, um EPI ou Equipamento de Proteção Individual, é qualquer dispositivo ou meio que se destine a ser envergado ou manejado por uma pessoa com vista à sua proteção contra um ou mais riscos susceptiveis de ameaçar a sua saúde bem como a sua segurança.

Em 9 de Março de 2016 esta diretiva foi regovada pelo Regulamento (UE) 2016/425 que reviu e melhorou as incoerências e insuficiências dos produtos abrangidos pela anterior Diretiva.

O Regulamento 2016/425 enuncia todos os procedimentos necessários para a colocação no mercado dos diversos tipos de EPI. O novo regulamento foi publicado em 31/3/2016 e é aplicável a partir de 21/4/2018.

É necessário que todos os EPI's cumpram com a obrigação por parte do fabricante da marcação estabelecida na transição da Directiva 89/686/CEE de 21 de Dezembro. Só podem ser comercializados e colocadosao serviço os EPI's que não coloquem em risco a saúde e a segurança dos seus utilizadores.


Todos os EPI's devem estar obrigatóriamente acompanhados de um folheto informativo do fabricante, onde deverá constar:
- Nome e direcção do fabricante e/ou seu mandatário na Comunidade Económica Europeia;
- Instruções de armazenamento, uso, limpeza e manutenção;
- Níveis de protecção obtidos nos ensaios realizados;
- Acessórios e peças de substituição.

A diversidade, o conforto e a facilidade na utilização dos novos equipamentos de protecção individual substimam o facto de que estes equipamentos se destinam a servir de protecção a riscos que podem colocar em perigo a integridade dos utilizadores. Por isso a sua escolha deve ser cuidadosa e obedecer a um programa de selecção de equipamento de protecção individual.

Todo o programa de selecção de EPI deve ter um conta os seguintes pontos:
1- Avaliação dos riscos;
2 - Selecção dos equipamentos;
3 - Adequação dos equipamentos aos utilizadores;
4 - Formação;
5 - Manutenção.

1- Avaliação dos riscos
      O conhecimento do nível de perigo e a sua relação com o utilizador e o meio ambiante é o passo fundamental para se poder obter um equilíbrio entre o risco e a medida de protecção a implementar.
      O conhecimento do perigo passa por analisar:
           1.1 - Tipo de perigo (químico, mecânico, físico, térmico);
           1.2 - Intensidade do perigo (concentração, temperatura, etc).

2 - Seleção do equipamento de protecção individual
      A seleção dos EPI's passa pela análise e comparação dos seguintes dados:
           - Tipo e intensidade do risco (obtidos no ponto anterior);
           - Grau de protecção admissível;
           - Grau de protecção proporcionada pelos EPI disponíveis.
O grau de protecção proporcionado pelos EPI pode ser obtido nos dados fornecidos pelos fabricantes e que resultam dos ensaios laboratoriais realizados. (exemplo: Niveis de atenuação, ensaios mecânicos, térmicos ou químicos)

 

3 - Adequação dos equipamentos aos utilizadores
      A adequação dos EPI aos trabalhadores é fundamental para que proporcionem o grau de protecção para que foram concebidos.
      O conforto na sua utilização torna-se muito importante na aceitação e na motivação dos utilizadores. Podem existir equipamentos com características técnicas equivalentes mas que devido ao seu design, materiais utilizados ou mesmo características físicas ou psicológicas do trabalhador, não tenham o mesmo nível de aceitação por parte de determinado utilizador.

4 - Formação
     É fundamental a formação. A participação e o empenho dos utilizadores no uso dos EPI's.
     De nada serve uma boa avaliação dos perigos, uma cuidada selecção dos equipamentos se depois não forem devidamente utilizados. É necessário explicar com clareza as consequências da exposição aos perigos, os motivos da utilização do EPI, as suas vantagens e as limitações.

5 - Manutenção
      Os EPI estão sujeitos a uma degradação natural do seu rendimento com o uso diário.
      A escolha do EPI deve ter em conta a necessidade da sua futura substituição e a sua frequência. Por exemplo pode ser necessário decidir entre a escolha de um EPI descartável ou reutilizável. Ambos terão as suas vantagens e inconvenientes do ponto de vista de:
           5.1 - Custo imediato ou a longo prazo;
           5.2 - Nível de protecção proporcionado;
           5.3 - Higiene e custos de manutenção.

É nessário que o programa de manutenção e substituição dos EPI mantenha a eficácia ao longo do tempo.

As luvas de trabalho dependendo do risco, classificam-se em 3 categorias:

Categoria I: De concepção simples. Protegem contra pequenos riscos. Neste caso um sistema de auto-regulação pode ser aplicado e o fabricante ou distribuidor poderá emitir um autocertificado de conformidade. Normalmente são identificadas com a designação "Unicamente para riscos mínimos".

Categoria II: De design intermédio: Protegem de riscos intermédios. Estas luvas terão de ser testadas e certificadas por um laboratório ou organismo notificado.

Categoria III: De design complexo. Protege contra o risco de lesões irreversíveis ou a morte São certificadas por um organismo notificado que deverá ser reforçado por um controlo interno da fabricação.

Todas as luvas comercializadas na UE devem estar certificadas. No certificado se identificarão mediante pictogramas em forma de escudo os riscos que estão cobertos pela luva onde deverá tambem constar o nível de desempenho, que significa o nível atingido pela luva no respectivo ensaio.

O nível de desempenho é especificado através de um número entre 0 e 4 ou 5 (dependendo do ensaio) que corresponde aos resultados obtidos nos testes laboratoriais. De acordo com o tipo de luva e risco a que se destina assim se aplicam os testes regulamentados pelas seguintes normas:

Exigências gerais: EN420

Riscos mecânicos: EN 388

Riscos ao frio: EN 511

Riscos térmicos ao calor e fogo: EN 407

Riscos de microorganismos: EN 374-2

Riscos químicos: EN 374-3

 

Tipos de perigo:

pict_luvas

O protector auditivo ideal é aquele que proporciona a protecção adequada ao nível de ruído ambiente, e que o utilizador está disposto a usar voluntariamente durante todo o período de exposição.

Tendo por base este princípio, os principais factores de selecção são:

1- Nível de atenuação do protector auditivo, a qual deve ser adequada ao nível de ruído do local de trabalho. Um bom auricular deve reduzir os níveis de ruído permitindo ao mesmo tempo a percepção da fala para facilitar a comunicação.

2- Comodidade e facilidade de utilização: A escolha de um protector cómodo é fundamental

3- Compatibilidade com outros equipamentos de protecção individual, nomeadamente óculos, máscaras de protecção respiratória, viseiras, capacetes.

4 - Fácil manutenção

5- Necessidades específicas do trabalho efectuado: Pode ser preciso conciliar o uso de protecção auditiva com a necessidade de comunicação com outros elementos da equipa de trabalho.

Os protectores auditivos são equipamentos de protecção individual que têm como função atenuar os efeitos do ruído na audição através de interposição de um obstáculo que pelas suas propriedades diminui a pressão sonora no canal auditivo.

Existem básicamente dois tipos de protectores auditivos:

1 - AURICULARES

São constituidos por duas conchas normalmente plásticas inter-ligadas por um arco em plástico ou metal. As conchas são ainda constituidas por um enchimento interno que permite melhorar as propriedades de absorção do ruído e por um anel externo de vedação.

A capacidade de atenuação de um auricular é função do design do próprio auricular, do volume das conchas, do tipo de materiais utilizados, da pressão do arco de ligação, etc.

Dentro desta classe existem ainda auriculares que integram sistemas electrónicos para proporcionarem capacidades adicionais, tais como:

- Comunicação em locais ruidosos: Auriculares com emissão/recepção via rádio (tipo Peltor Lite-Com);

- Atenuação em função do nível de ruído: Permitem a amplificação dos sons de baixa intensidade (tipo Peltor Sound-trap);

- Recepção de rádio FM: Permite a recepção de musica através de rádio FM para melhorar o conforto no local de trabalho.

2 - TAMPÕES

Os tampões auditivos destinam-se a ser colocados no canal auditivo externo e podem ser:

2.1 - Pré-moldados (reutilizaveis em silicone ou outro polimero);

2.2 - Moldáveis: De forma cilindrica, as suas caracteristicas fazem com que se expandam até se ajustarem ao canal auditivo (Em espuma de PU);

O material mais utilizado para os tampões descartáveis é a espuma de poliuretano que permite um elevado conforto e excelente atenuação.

Não podemos dizer que um protector auditivo é melhor que outro somente porque tem um valor SNR mais elevado. A melhor protecção auditiva é aquela que é suficientemente confortável para ser usada durante todo o dia de trabalho e que não sobreprotege o utilizador, ou seja que o faça sentir isolado. Um protector auditivo com demasiada atenuação pode ser perigoso porque pode impedir o trabalhador de ouvir uma mensagem de perigo ou alerta.

Muitas vezes os efeitos negativos do ruído na nossa vida quotidiana, em casa ou no trabalho, são mal conhecidos e são subestimados.
No entanto, as consequências podem ser graves e irreversíveis.
Para remediar isso, é essencial estar ciente dos perigos e riscos, e das medidas a serem tomadas na área do isolamento sonoro e dos equipamentos de protecção.

O que é som? E quais são as suas consequências?
O som é uma vibração (onda) num ambiente (ar, por exemplo), cujo tom é maior ou menor (frequência, expressa em Hertz).
Existem várias características para essas ondas:
1 / A sua frequência (isto é, o número de vibrações por segundo, é expressa em Hertz - Hz = 1 vibração por segundo).
Sons de tom elevado têm uma alta frequência, sons de baixo tom têm uma frequência baixa.
2 / A intensidade de som é expressa em decibéis (dB)

Diz-se que um ruído superior a 85 dB deve acionar um alerta, e que acima dos 90dB, torna-se perigoso.
No entanto, um ruído pode também ser perigoso devido à sua frequência, sua duração, natureza (contínua, intermitente, súbita, etc.), etc..
Além do stress auditivo e surdez industrial gradual, o ruído pode ter efeitos adversos sobre a qualidade do trabalho e resultam em efeitos psicossomáticos em indivíduos (stress, cansaço, ansiedade, etc.)
O regulamento sobre a matéria foi alterado recentemente com o registro da directiva europeia 2003/10/CE pelo Decreto nº. 2006-892 de 19 de julho de 2006.
Desde 2006, os limites de exposição foram diminuidos.
O limite de exposição a partir da qual a ação deve ser tomada é de 80dB (A) para 8 horas.
Períodos diários de exposição ao ruído que requerem acção

Nível de ruído em dB(A) Tempo de exposição máximo
80 8h
83 4h
86 2h
89 1h
92 30 min
95 15 min
98 7:30 min

Sendo exposto durante 8 horas a 80 dB (A) é exactamente tão perigoso como sendo exposto a 89 dB (A) durante 1 hora!

Qual a duração de um capacete?

O tempo de vida de um capacete é muito difícil de definir. devido aos diversos fatores envolvidos Para os capacetes Peltor em ABS, é indicado no manual do utilizador que o capacete pode ser utilizado durante 7000 horas em uso normal. Estas 7000 horas é o tempo calculado com base na radiação UV a que o capacete pode ser exposto antes de ser substituído.

Para ajudar o utilizador, a Peltor criou e desenvolveu o UV-indicator.

Este sistema não é mais do que um circulo vermelho na parte de trás do capacete dos modelos G2000 e G3000, que quando exposto aos raios UV vai descolorando até ficar branco, indicando assim que deve proceder à troca do capacete.

Os capacetes são certificados segundo a norma EN 397 que exige que os capacetes protejam e absorvam a energia libertada pelo choque da queda de um objecto de 5 Kg de uma altura de 1 m. Deve ainda ter resistência à penetração de uma massa de 3 Kg com forma padronizada que caia de uma altura de 1 m.

Os bonés antichoque são certificados segundo uma norma diferente, a EN812, que tem como objetivo proteger a cabeça do utilizador do choque contra objectos duros e imóveis. NÃO são concebidos contra a queda de objetos ou cargas em suspensão e em movimento.

Por esta razão, quando for obrigatória a utilização de um capacete, não deverá substitui-lo por uma boné antichoque, porque o nivel de proteção é diferente. 

As lentes com filtro amarelo, filtram parte dos UV e parte da luz azul. Transmitem a parte central do espetro de radiação visivel onde os olhos são mais sensiveis. Isto resulta numa maior visibilidade em condições de escassez de luz, e uma sensação de claridade e visão mais definida e precisa. Recomendado em dias escuros e espaços interiores de baixa luminosidade.

Os filtros de gases não têm uma duração definida. O tempo de duração dado pelas normas europeias são aplicáveis unicamente em testes efetuados em laboratório com condições normalizadas.

É pratica comum considerar o filtro para para substitução quando começa a ser possivel detetar o odor do gás no interior da máscara. Contudo nem todos os gases têm um limite ao odor suficientemente baixo que permita ao utilizador a sua deteção antes que a concentração seja suficientemente elevada para ser perigosa para a saúde. Existem tabelas com a indicação dos limites de exposição máximos aceitáveis para uma grande variedade de gases. Alguns gases como o CO (monóxido de carbono) não têm cheiro e não podem ser detetados pelo odor. Deve ser lida a folha de informação que acompanha o produto e em colaboração com o responsável de segurança escolher o equipamento mais adequado ao contaminante.

As peças de vestuário 100% algodão são caracterizadas pelo seu elevado conforto ao toque e respirabilidade. No entanto em condições laborais, a resistência mecanica do algodão é relativamente baixa. Pode-se diminuir este problema aumentando a gramagem do tecido, o que implica uma peça mais pesada e menos flexivel.

O poliester é uma fibra sintética com elevada prestações mecânicas (resistência á abrasão, rasgo) e com baixa absorção de água. As peças com poliéster mantêm as cores durante mais tempo e apresentam maior resistência ao desgaste e ás lavagens.

 No entanto a sua respirabilidade é baixa e torna-se desconfortável em ambientes humidos ou caso o trabalhador esteja sujeito a um elevado esforço fisico.

A melhor forma de ter o melhor dos 2 mundos é ter um tecido com uma mistura de algodão e poliester,  (60% / 40% por exemplo). A proporção depende de fabricante para fabricante.

A correta sinalização dos extintores faz-se recorrendo à utilização simultânea de 2 tipos de sinais em PVC fotoluminiscente:

- Um sinal para indicar a localização do extintor

- Um sinal para indicar o agente extintor

Para indicar a localização do extintor pode ser utilizado um sinal do tipo abaixo indicado (podem haver variantes em função do posicionamento do extintor):

Deve ser colocado a uma altura entre 2,10 m-2,5 m para permitir a sua fácil localização e visualização por cima de quaisquer pessoas ou objectos que se encontrem no local.

Para identificar o agente extintor pode ser utilizado um sinal do tipo abaixo indicado (variando em função do agente extintor ):

 

O objetivo deste sinal é informar o utilizador do tipo de extintor a utilizar e em que materiais deve ser utilizado para proceder à extinção com eficácia.

Deve ser colocado a cerca de 15 cm acima do extintor e a uma altura do solo de 1,2 a 1,5 m, para permitir uma fácil leitura